Avaliação Neuropsicológica: O que é, como funciona e quando fazer

PSI Camila Ferreira • 5 de maio de 2025

Você já se perguntou por que tem dificuldade de concentração, problemas de memória ou mudanças no comportamento que não sabe explicar? Muitas vezes, essas questões estão ligadas ao funcionamento do cérebro — e é aí que entra a avaliação neuropsicológica.

Neste artigo, você vai entender o que é a avaliação neuropsicológica, como ela é feita e para quem é indicada. Essa ferramenta é fundamental para diagnosticar, planejar tratamentos e melhorar a qualidade de vida de quem enfrenta alterações cognitivas, emocionais e comportamentais.

O que é a avaliação neuropsicológica?

A avaliação neuropsicológica é um procedimento clínico realizado por psicólogos especializados, com o objetivo de investigar o funcionamento cerebral de uma pessoa por meio de testes padronizados, entrevistas e observações clínicas.


Ela permite analisar funções como:


  • Memória;
  • Atenção;
  • Linguagem;
  • Inteligência;
  • Funções executivas;
  • Personalidade;
  • Comportamento social.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNp), essa avaliação é essencial para compreender como questões neurológicas ou psiquiátricas afetam a cognição e a conduta da pessoa.


Para que serve a avaliação neuropsicológica?

A avaliação tem diferentes aplicações e pode ser feita em qualquer fase da vida, principalmente com jovens, adultos e idosos. Ela é indicada quando há suspeitas de alterações cognitivas, comportamentais ou emocionais, como:

1. Dificuldades cognitivas

Problemas de memória, atenção, raciocínio ou linguagem podem ter diversas causas, como TDAH, depressão, estresse ou início de demência. A avaliação ajuda a entender se há algum comprometimento e qual sua origem.

2. Apoio em diagnósticos médicos

A avaliação neuropsicológica contribui com neurologistas, psiquiatras e geriatras no diagnóstico de doenças como:

  • Alzheimer e outras demências;
  • Transtorno do Espectro Autista (TEA);
  • Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
  • AVCs e traumatismos cranianos;
  • Transtornos de humor;

Conforme o Hospital Israelita Albert Einstein, essa análise é uma ferramenta complementar para a definição de diagnósticos e planos terapêuticos personalizados.


3. Reabilitação cognitiva

Após o diagnóstico, os dados da avaliação são usados para planejar intervenções que melhorem a cognição e o comportamento do paciente, como técnicas de compensação de memória, estimulação cognitiva e treino cognitivo.


Como funciona o processo da avaliação neuropsicológica?

A avaliação é feita em etapas, normalmente em sessões presenciais com duração de 1hcada. O número de sessões pode variar de acordo com o caso.


Etapas comuns do processo:

  1. Entrevista inicial: Coleta de dados sobre queixas, histórico de saúde, rotina, funcionamento emocional e social;
  2. Aplicação dos testes: Conjunto de testes padronizados para analisar as funções cognitivas específicas;
  3. Observação clínica: O psicólogo observa comportamentos, reações emocionais e estratégias do paciente;
  4. Análise dos resultados: Comparação dos resultados com padrões normativos;
  5. Devolutiva e entrega do laudo: Explicação detalhada dos achados e entrega de relatório técnico com orientações.

A avaliação segue critérios técnicos e científicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), garantindo ética e confiabilidade nos resultados.


Quando procurar uma avaliação neuropsicológica?

Você deve considerar esse tipo de avaliação quando houver:

  • Esquecimentos frequentes e prejuízo de memória recente;
  • Dificuldade de manter foco ou aprender coisas novas;
  • Mudanças bruscas de comportamento ou personalidade;
  • Queixas cognitivas após eventos neurológicos (AVC, trauma, infecções);
  • Suspeitas de TDAH, demência ou transtornos mentais.


Conclusão: cuidar do cérebro é cuidar da vida

A avaliação neuropsicológica vai muito além de um teste — ela é um caminho para o diagnóstico preciso e o cuidado adequado com a mente. Seja para investigar queixas, confirmar diagnósticos ou planejar reabilitações, esse recurso pode mudar a forma como você ou seus familiares lidam com dificuldades cognitivas e emocionais.


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