Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Quais são os seus limites e desafios?
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Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é amplamente reconhecida por sua eficácia no tratamento de diversos transtornos mentais, como ansiedade, depressão e fobias. No entanto, como qualquer abordagem terapêutica, ela também possui
limitações que precisam ser consideradas com cuidado por pacientes e profissionais. Neste artigo, você vai entender
quais são os principais problemas associados à TCC, em que casos ela pode não ser a melhor escolha e como lidar com essas questões de forma responsável.

TCC: o que é e por que é tão utilizada?
A TCC é uma abordagem estruturada e baseada em evidências que visa modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais. Seu foco é no presente e o objetivo principal é identificar e reestruturar padrões cognitivos que causam sofrimento emocional.
Segundo a Associação Americana de Psicologia (APA), a TCC é considerada uma das terapias mais eficazes para tratar transtornos de humor, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), entre outros.
Mas será que ela funciona para todo mundo? A resposta é não!
Limitações da Terapia Cognitivo-Comportamental
1. Requer alto grau de envolvimento
A TCC participação ativa. Nem todos os pacientes conseguem manter esse nível de engajamento, especialmente em momentos de crise emocional ou depressão severa.
2. Foco limitado no passado
Embora a TCC considere o histórico de vida do paciente, ela geralmente não se aprofunda tanto nas raízes emocionais passadas. Isso pode ser uma limitação para quem sente que precisa entender e elaborar experiências traumáticas da infância, por exemplo.
3. Não é eficaz em todos os quadros clínicos
Em casos mais graves como quadros de psicose, será necessário abordagens integradas. A TCC, sozinha, pode não dar conta da complexidade da demanda.
A própria National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda que, em alguns quadros complexos, a TCC seja combinada com outras abordagens terapêuticas.
Quando a TCC não é suficiente?
Casos de trauma complexo
Pacientes com histórico de abuso severo, negligência ou trauma repetitivo podem precisar de abordagens mais focadas em regulação emocional, como a terapia comportamental dialética (DBT).
Falta de identificação com a metodologia
Algumas pessoas simplesmente não se sentem à vontade com o formato estruturado da TCC. Quando isso acontece, é importante respeitar o ritmo do paciente e considerar alternativas.
Um estudo publicado na Harvard Health Publishing mostrou que o sucesso da terapia depende muito mais do vínculo terapêutico do que da abordagem específica utilizada.
TCC continua sendo uma excelente escolha para muitos casos
Apesar das limitações citadas, a TCC ainda é considerada uma das terapias mais eficazes, especialmente para pessoas que buscam objetividade, clareza e estratégias práticas para lidar com questões como:
Transtornos de ansiedade;
Fobias;
Transtornos do Humor (bipolar e depressão);
TOC;
TDAH;
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
Estresse e dificuldades de relacionamento;
Disfunções sexuais;
A importância de uma avaliação profissional
Se você está pensando em iniciar um processo terapêutico, é fundamental contar com um profissional qualificado que possa avaliar suas necessidades específicas. Em alguns casos, a TCC será ideal. Em outros, pode ser interessante associá-la a outras abordagens.
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A Psicóloga Camila Ferreira é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, Terapia Comportamental Dialética e Neuropsicologia. Ela oferece um espaço acolhedor e individualizado para entender a fundo cada caso.
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